26 de nov. de 2008

Preços de material de construção vão parar de subir, diz Safady


29/10/08, São Paulo, SP - Os efeitos da crise financeira global podem ser menos fortes do que o setor de construção civil estava prevendo. A expectativa é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady, que acredita que os preços dos materiais de construção não devem continuar a subir.

Safady afirmou ao jornal DCI que doravante o setor deve entrar em outro ciclo. "Os preços vêm subindo sistematicamente. Até setembro, subiram o dobro da inflação. Mas não vai ter mais sentido continuar a haver evolução de preço daqui para frente", declarou, acrescentando que o setor de construção civil deve fechar o ano em alta de 8,5%.

Em setembro, o Custo Nacional da Construção Civil, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica Federal, variou 1,30%. No acumulado do ano, a alta foi de 9,11%, e nos últimos 12 meses, de 10,95%. Ao considerar apenas os preços dos materiais, registrou-se aumento de 2,03% no nono mês do ano, contra 1,83% no mês anterior.
Fonte: Imovelweb
http://imoveis.imovelweb.com.br/web/editorial/ver_artigo.aspx?ArtigoId=5524

Caixa quer ampliar modelo de correspondente negocial junto ao Creci



Proposta prevê que 60% das atividades que originam o crédito imobiliário sejam feitas pelo correspondente.

12/11/08, São Paulo, SP - Representantes da Caixa Econômica Federal se reuniram com o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, no último dia 10 (novembro/2008) para apresentar um novo modelo de correspondente negocial imobiliário à entidade. A iniciativa do banco visa ampliar as atribuições dos correspondentes negociais, de modo a agilizar o processo de análise e liberação de crédito imobiliário.

De acordo com Bernadete Cury, superintendente nacional de Habitação da Caixa, a proposta prevê que 60% das atividades que originam o crédito imobiliário sejam feitas pelo correspondente negocial, que pode ser uma imobiliária. "Caberia ao credenciado prospectar os clientes que estão em busca do financiamento, sendo responsável pela organização de toda a documentação de compradores e vendedores, realizando pesquisas cadastrais e, ainda, abertura de contas e cheque especial. Tudo isso com remuneração".

A superintendente explicou que, em situações como essas, caberia à Caixa promover a análise de risco do futuro mutuário, a avaliação do imóvel e a aprovação do crédito, cujo contrato poderia ser assinado na própria imobiliária. "Nós acreditamos que, quando o crédito vem através do correspondente, nós podemos alcançar um número maior de clientes, agilizando o seu atendimento e facilitando o seu acesso ao financiamento. Viemos propor que o Creci-SP seja a primeira entidade a dispor desse modelo de convênio”, disse Bernadete.

De acordo com o presidente do Creci-SP, o convênio entre banco e entidade deve ser assinado ainda no mês de novembro. Quando o processo for concluído, as 23 mil entidades do Estado de SP que poderão se beneficiar do novo modelo receberão notificação do Creci-SP com orientações sobre como participar do convênio.

Para Viana, o fato de as imobiliárias se tornarem correspondentes negociais confirma o empenho da instituição financeira em ampliar a concessão de crédito, fazendo com que ele atinja parcelas cada vez maiores da população. "A parceria com a Caixa, certamente, permite que um número maior de famílias consiga adquirir seu imóvel mais rapidamente, por minimizar a burocracia e trazer celeridade à concessão do financiamento".

"Estamos empenhados no crédito imobiliário porque conseguimos manter as nossas taxas, não alterando nenhuma taxa de juros de concessão de crédito imobiliário tanto para pessoa física como jurídica. Acreditamos que ao manter as condições, podemos dar conforto tanto para quem está produzindo como para quem está buscando comprar seu imóvel e, com isso, contribuir para a manutenção do emprego e da renda no País", finalizou Bernadete.

Participaram do encontro a superintendente nacional de Habitação da Caixa, Bernadete Cury; o superintendente regional, Augusto Bandeira Vargas; o gerente regional de negócios, Luiz Carlos Previlato; o gerente regional, Silvio Diz; a gerente geral da agência Jardim Paulista, Angela Micai; além do presidente do Creci-SP e do diretor Gilberto Yogui.

Fonte: Imovelweb
http://imoveis.imovelweb.com.br/web/editorial/ver_artigo.aspx?ArtigoId=5547

88% das pessoas que compram imóvel utilizam a web como fonte de informação

14/11/08, São Paulo, SP - A busca por imóveis está cada vez mais próxima da internet. O sólido aumento do número de pessoas com acesso à rede tem contribuído para que a realização do sonho da casa própria passe quase que necessariamente pela web.

Pesquisa conduzida pela Media Screen, a pedido do Google, mostra que, entre aqueles que compraram imóvel residencial nos últimos seis meses, 88% usaram a internet como fonte principal de informação. O levantamento também conclui que 57% dos entrevistados buscam os sites de imobiliárias nas pesquisas por imóveis.

A pesquisa entrevistou 603 brasileiros usuários da Internet. Dessas 603 pessoas, 57% têm menos de 35 anos e ficam conectados, em média, 7 horas e meia por dia.

Fonte: Imovelweb
http://imoveis.imovelweb.com.br/web/editorial/ver_artigo.aspx?ArtigoId=5554

6 de nov. de 2008

Caixa anuncia duas linhas de crédito para a construção civil


30/10/08 - A Caixa Econômica Federal vai utilizar R$ 3 bilhões para criar duas linhas de crédito para o setor da construção civil.

A primeira linha antecipa até 20% dos custos do empreendimento. A taxa de juros será entre 10% e 11% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR) e os recursos serão da caderneta de poupança. Nesse caso, a carência é de 18 meses, período no qual serão cobrados juros e correção monetária. Decorrida a carência, o principal terá de ser pago em até 24 meses.

A segunda linha vai fornecer capital de giro a partir dos recebíveis das empresas do setor da construção. Nesse caso, o limite é de 70% desses ativos e o prazo para pagamento é de até 60 meses.

Para garantir até 35% dos R$ 3 bilhões, o governo vai criar um fundo de reserva de R$ 1,05 bilhão a partir dos dividendos pagos pela Caixa ao Tesouro. O restante do risco será suportado pelo banco.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, explicou ao jornal Valor Econômico que o objetivo do fundo de reserva é viabilizar as operações no atual momento de crise financeira e dificuldade na precificação do risco, funcionando como uma garantia adicional. "Atende ao crescimento e ao bom funcionamento da economia", afirmou.

Segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, as duas linhas estarão disponíveis em dez dias nas agências da instituição. Para ela, essas linhas contribuem para manter o fluxo da produção e garantir ao cidadão o recebimento de sua casa própria no prazo prometido.

Para ler o artigo completo: Fonte:IMOVELWEB
http://imoveis.imovelweb.com.br/web/editorial/ver_artigo.aspx?ArtigoId=5527