16 de jun. de 2009

BB e Caixa promovem novos cortes nos juros do crédito imobiliário

CEF tem a menor taxa (8,2%). BB estende financiamento para 30 anos.

04 e 05/06/2009, Brasília, DF - Antes mesmo de repercutir plenamente, está superada a redução de juros pelo Banco do Brasil (BB), adotada há uma semana. A instituição volta à carga pela concorrência, promovendo novos cortes e flexibilizando condições para financiamento de imóveis. Por sua vez, a Caixa Econômica Federal (Cef) respondeu de pronto, informando (sexta-feira, 05, junho, 2009) redução de juros para financiamentos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Banco do Brasil - Com o novo corte, para financiamentos imobiliários o BB passa a praticar juros mínimos de 8,4% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR). O percentual significa queda de 0,5 ponto em relação aos 8,9% anunciados na semana anterior, tanto pelo próprio BB, quanto por sua controlada, a Nossa Caixa; e pelo Bradesco. Por ora, estas duas últimas instituições mantêm os 8,9% ao ano, mais TR, e perdem o primeiro lugar no ranking do “menor juro do mercado para financiamento imobiliário”. A nova investida mercadológica do BB inclui o aumento do teto financiado, de 80% para 90% do valor do imóvel, apurado por avaliação; ou do montante da negociação, valendo a alternativa que apontar o menor custo. Quanto ao prazo máximo para quitação do financiamento, agora no BB é de 30 anos (ou 360 meses). Enquanto o Bradesco limita sua taxa mínima (8,9%) para imóveis de até R$ 120 mil (conforme praticava o BB, antes do novo corte); e a Nossa Caixa aplica iguais 8,9% para imóveis de até R$ 500 mil, os 8,4% do Banco do Brasil são praticados para financiamentos de imóveis de até R$ 150 mil. A partir de financiamentos para imóveis acima de R$ 150 mil, as taxas de juros do BB obedecem a percentuais crescentes, até chegar à faixa para os imóveis com valor superior a R$ 500 mil, atualmente de 11% ao ano, mais TR (antes do novo corte era de 12%). Na modalidade prefixada, para imóveis com valor acima de R$ 500 mil, o BB passa a praticar juros de 13% ao ano, corte de 2,08 pontos sobre os 15,08% vigentes anteriormente ao novo corte. Ao exemplo do praticado pela grande maioria das instituições financeiras, uma das regras de financiamento imobiliário pelo Banco do Brasil é o critério do “poder de endividamento”: o valor das prestações não pode exceder a 30% da renda líquida do proponente ao crédito.

Caixa Econômica - Para as linhas de crédito que operam com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SPBE), a partir desta segunda-feira (08, junho, 2009) a Caixa Econômica Federal passa a operar com taxas entre 8,2% e 11,5% ao ano, mais TR. Para os imóveis de valor até R$ 500 mil, enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), há diferentes percentuais de redução de juros. Na Cef, o financiamento de unidades habitacionais avaliadas em até R$ 150 mil, com recursos do SFH, têm três diferentes taxas: 8,9% ao ano na opção de pagamento via boleto bancário; 8,4% para o mutuário que optar por débito em conta; e 8,2% para aqueles que aceitarem goela abaixo a cesta de produtos (conta corrente, cheque especial e cartão de crédito). Ainda dentro do SFH, para financiamento de imóveis a partir de R$ 150 e até R$ 500 mil, a Cef passa a praticar juros de 10,5% (pagamento via boleto); de 10% (débito em conta); e de 9,5% (para quem comprar a cesta de produtos). Referidas taxas são anuais, e corrigidas pela TR. Simulação encaminhada pela Cef: “Um mutuário com 30 anos de idade, que financiar imóvel no valor de R$ 150 mil, para quitação em até 30 anos, (com o corte na taxa de juros) terá uma redução de 10,58% no valor da prestação. Com a taxa anterior, ele pagava R$ 1.515,27 por mês. Agora, o pagamento será de R$ 1.354,96. Se o imóvel for avaliado em R$ 400 mil, no mesmo prazo, a redução chega a 5,61%, ou seja, uma prestação de R$ 2.282,95 cai para R$ 2.154,86”.

Fonte: Imovelweb

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